segunda-feira, 28 de março de 2011

O Disco de Sabu

Um OOPArt - Out Of Place ARTifact (Artefato fora do lugar) é um termo aplicado a dezenas de objetos pré-históricos encontrados em vários lugares ao redor do mundo que, dado o seu nível de tecnologia, estão completamente em desacordo com sua idade determinada com base na química, física e / ou provas geológicas. Ooparts são muitas vezes frustrantes para os cientistas convencionais e um deleite para os pesquisadores aventureiros e pessoas interessadas em teorias científicas alternativas


Disco de Sabu (Fonte: carolinecabus)

Em 1936, um disco tri-lobulado foi descoberto pelo egiptólogo Walter Brian Emery, na tumba do príncipe de Sabu, filho do faraó Anedjib, o quinto monarca da I dinastia do Egito Antigo (3.000 a.C),  durante uma escavação na zona arqueológica de Saqqara, no Egito. Este disco enigmático foi encontrado entre cerâmica, ossos, pedra e vários outros objetos de valor que o nobre príncipe quis levar consigo para o além.
O dispositivo mede cerca de 23,5 centímetros de diâmetro e um pouco mais de 4 centímetros de altura. Embora alguns acreditassem inicialmente ser esculpido em ardósia, o disco, na verdade, foi feito de material siltito (muitas vezes empregado por entalhadores egípcios por sua capacidade de suportar o trabalho, detalhado e metódico, sem fraturas). Outras objetos encontrados neste túmulo também foram esculpidos a partir desta resistente rocha.

(Fonte: saucer2.vilabol)
Como uma tigela larga e plana com três  cortes ou pás curvas, a forma do objeto imediatamente sugere uma hélice semelhante a de um barco com três pás e um furo central para ser colocada em um eixo disposto a girar. Mesmo para siltito, os detalhes do disco (especialmente os três cortes e o cilindro central) são incrivelmente finos. Apesar de o disco não possuir uma simetria perfeita, todos os cortes são aproximadamente do mesmo tamanho e são orientados a 120 graus a partir do centro. Mas quanto à real função do objeto, os investigadores ainda não tem certeza.
Embora possam não ser capazes de determinar o que era, muitos concordam que o artefato não poderia ter sido uma roda, já que o volante fez a sua aparição recente no Egito em 1500 a.C., durante a 18 ª dinastia, com a invasão dos hicsos. No entanto, algumas gravuras egípcias, onde rodas semelhantes aparecem desenhadas, já eram encontradas durante a quinta dinastia, cerca de um milênio antes desse período. O disco de Sabu, porém, é um desafio ainda maior para os egiptólogos, porque as datas do surgiimento da roda giram em torno de 3000 a.C., durante o tempo da primeira dinastia.


Réplica (Fonte: atlantisonline.smfforfree2)

Outro cenário ainda mais incrível sugere que o disco de pedra, na verdade serviu como uma espécie de hélice usado com aletas (pequenas alas por onde passa algo) hidráulicas, o que implicaria que os egípcios provavelmente tinham a tecnologia para construir motores elétricos. Enquanto a pedra não pode ser um material razoável para tal dispositivo, o renomado egiptólogo Cyril Aldred postulou que o disco seria simplesmente uma reprodução de um objeto metálico muito mais velho do que este.
Claro que, esse objeto também, acreditava-se,  teria servido a um propósito muito menos incrível. Alguns acreditam que o disco pode ser simplesmente ser um de uma lâmpada a óleo. No entanto, os críticos desta teoria afirmam que sua função como uma lâmpada ritual, é bastante improvável devido à forma e curvatura de seus lobos, que parecem sugerir uma função ao invés de meros adornos.


(Fonte: davidicker)

Então qual seria a explicação para este disco? Embora não possa ter sido uma hélice de um veículo, o disco estranho ainda pode ter sido parte de uma espécie de um antigo componente da máquina para o processamento de grãos ou frutas, talvez. Alguns até sugeriram que ele possa ter sido parte de um gerador ou bateria para produzir electricidade.
A habilidade necessária para esculpir um objeto é também importante. Se alguém fosse fazer hoje um objeto semelhante a esse disco, a tecnologia necessária para tais formas finas e desproporcionais de rocha sólida exigiria algo como uma máquina de trituração computadorizada 3D moderna!


(Fonte: rocking-maniacs)

Outra questão a ser discutida seria o objetivo para o qual o artefato foi construído. Seria a reprodução de alguma tecnologia antiga desconhecida ou apenas uma amostra do talento de algum escultor que viveu naquela época?
De qualquer maneira, o disco tri-lobulado agora descansa no primeiro andar do Museu do Cairo, onde todos que podem apreciar o artefato se perguntam: que tipo de tecnologia que os egípcios eram realmente capazes de criar durante os primeiros dias de seu império glorioso?

quinta-feira, 24 de março de 2011

Suruba e outras estripulias sexuais em nome da ciência

Em certa ocasião o fisiologista Pek Van Andel constatou que o pênis do homem é cerca de 6 centímetros mais comprido do que parece, levando em conta que esses centímetros a mais ficam na parte interna do corpo. Ainda concluiu ele que durante a penetração na mulher, o órgão masculino fica com formato de bumerangue. Essa genial descoberta lhe rendeu o Prêmio Ig Nobel – paródia do Prêmio Nobel que contempla as descobertas mais ridículas da ciência. Tal constatação só foi possível depois que Andel resolveu, por alguma razão colocar em um aparelho de ressonância magnética um homem  e uma mulher para transarem ali mesmo, naquele aperto.


(Fonte: suruba-com)

Experiências estapafúrdias como essa não é novidade quando o interesse é entender melhor o ato sexual. Em 1890, o pioneiro da sexologia moderna, Robert Latou Dickinson demonstrou bastante ousadia numa época onde o sexo ainda era visto como tabu em muitas sociedades: com o uso de uma lanterna e alguns tubos de ensaio ele mediu os ângulos e tamanhos de vários órgãos sexuais femininos. Montou cerca de 102 modelos que representam a vagina e seus componentes nas mais variadas formas e estados. Com todo esse material o cientista desenvolveu a teoria de que a melhor posição para uma mulher alcançar o orgasmo seria naquela em que ela senta por cima do homem.
Suas descobertas também inspiraram o biólogo Alfred Kinsey, que entre 1947 e 1953 foi mais longe ao entrevistar 18 mil pessoas para escrever dois livros, os Relatórios Kinsey, que hoje são considerados um marco da sexologia.  Eles descrevem, com um grau de detalhes inédito, os hábitos e as preferências das pessoas na cama. As revelações caíram como uma bomba nos EUA, mas a grande descoberta de Kinsey foi outra. Examinando gagos, amputados e pessoas com paralisia cerebral, ele percebeu que, durante o sexo, as deficiências motoras podiam ser temporariamente ignoradas pelo cérebro: gagos perdiam a gagueira, amputados deixavam de sentir os membros fantasmas e cessavam os espasmos musculares que atormentavam as pessoas com paralisia cerebral. Como é possível? Sem acesso às técnicas de mapeamento do cérebro que existem hoje em dia, Kinsey arriscou uma explicação evolutiva: durante o sexo, várias regiões do cérebro são desativadas para eliminar as “distrações” cognitivas e aumentar as chances de uma transa bem-sucedida, que vai até o fim e cumpre sua missão na Terra – produzir descendentes.


Alfred Kinsey (Fonte: whale.to)

Experiências estapafúrdias como essa não é novidade quando o interesse é entender melhor o ato sexual. Em 1890, o pioneiro da sexologia moderna, Robert Latou Dickinson demonstrou bastante ousadia numa época onde o sexo ainda era visto como tabu em muitas sociedades: com o uso de uma lanterna e alguns tubos de ensaio ele mediu os ângulos e tamanhos de vários órgãos sexuais femininos. Montou cerca de 102 modelos que representam a vagina e seus componentes nas mais variadas formas e estados. Com todo esse material o cientista desenvolveu a teoria de que a melhor posição para uma mulher alcançar o orgasmo seria naquela em que ela senta por cima do homem.
Suas descobertas também inspiraram o biólogo Alfred Kinsey, que entre 1947 e 1953 foi mais longe ao entrevistar 18 mil pessoas para escrever dois livros, os Relatórios Kinsey, que hoje são considerados um marco da sexologia.  Eles descrevem, com um grau de detalhes inédito, os hábitos e as preferências das pessoas na cama. As revelações caíram como uma bomba nos EUA, mas a grande descoberta de Kinsey foi outra. Examinando gagos, amputados e pessoas com paralisia cerebral, ele percebeu que, durante o sexo, as deficiências motoras podiam ser temporariamente ignoradas pelo cérebro: gagos perdiam a gagueira, amputados deixavam de sentir os membros fantasmas e cessavam os espasmos musculares que atormentavam as pessoas com paralisia cerebral. Como é possível? Sem acesso às técnicas de mapeamento do cérebro que existem hoje em dia, Kinsey arriscou uma explicação evolutiva: durante o sexo, várias regiões do cérebro são desativadas para eliminar as “distrações” cognitivas e aumentar as chances de uma transa bem-sucedida, que vai até o fim e cumpre sua missão na Terra – produzir descendentes.


(Fonte: blogou-trolado)

A idéia foi confirmada nos anos 90, quando cientistas holandeses constataram forte desaceleração no córtex órbito-frontal (ligado ao raciocínio e à ansiedade) e nos lobos temporais (que controlam a memória e a fala) quando as pessoas estão transando.
O grande problema é que, empolgado com suas pesquisas, Kinsey e equipe deixaram os questionários de lado e partiram para a ação: eles começaram a promover, no porão da casa do biólogo, sessões de masturbação, sexo hetero e homossexual, masoquismo e surubas em geral, tudo filmado para posterior análise. Foi demais para a sociedade da época, que já achava os sexólogos pervertidos e imorais. Para driblar o preconceito, nos anos 60 os pesquisadores William Masters e Virginia Johnson mudaram o foco da sexologia. Eles adotaram uma terminologia mais sóbria – um casal transando era chamado de “unidade reagente”, e atingir o orgasmo era “completar o ciclo de resposta sexual” – e levaram o sexo para o laboratório, cercando-o de tecnologia.
Enquanto observavam casais, prostitutas e prostitutos durante a atividade sexual, eles mediam a pressão, os batimentos cardíacos e as secreções das cobaias. O casal de pesquisadores também inventou um pênis-câmera, que gravava imagens de dentro da vagina. Com essa engenhoca, eles fizeram algumas descobertas curiosas. Por exemplo: durante o ato sexual, a cor dos órgãos sexuais femininos permite saber se uma mulher já teve filhos (parte da vagina fica cor de vinho). A evolução do pênis-câmera veio com a sonda vaginal fotopletismográfica. É um palitinho, parecido com um absorvente higiênico do tipo Tampax, que emite uma luz infravermelha no interior da vagina. A luz refletida pelos vasos capilares da região mostra se eles estão mais ou menos cheios de sangue, ou seja, se a mulher está mais ou menos excitada. A médica Cindy Meston, do Laboratório de Fisiologia Sexual, no Texas, fez o principal estudo com esse aparelho. As voluntárias deveriam colocar a sonda enquanto assistiam a clipes pornográficos e indicar (com o polegar para cima ou para baixo) se gostavam do que viam. O experimento mostra como é complicada a relação entre corpo e mente: mesmo que a maioria das mulheres não aprovasse clipes com cenas de sexo entre gays, lésbicas e animais, a sonda indicava o contrário.

(Fonte: depaginas)
As tentativas de medir cientificamente a excitação também foram motivadas, algumas vezes, pelo preconceito. Veja o caso do pletismógrafo peniano, inventado nos anos 50 pelo cientista checo Kurt Freund. O aparelho é composto por uma câmara de plástico e um anel de borracha, que são colocados no pênis para medir o fluxo de sangue e as mudanças de tamanho no órgão. Só que a maquininha foi desenvolvida com um objetivo polêmico: identificar os gays “infiltrados” no Exército checo. Não deu muito certo, e por um motivo simples: com um mínimo de sangue-frio, eles conseguiam disfarçar sua excitação. Determinado a ir além, o governo canadense criou um aparelho ainda mais sofisticado, apelidado de Fruit Machine (“máquina da fruta”, em inglês), que media a dilatação das pupilas de policiais enquanto eles assistiam a filmes eróticos. Isso porque, quando uma pessoa se interessa por algo que vê, suas pupilas se dilatam. Mas os cientistas não contaram com outro truque do corpo: as pupilas também se dilatam para deixar entrar mais luz nos olhos quando a iluminação no ambiente é pouca. Como os vídeos exibidos eram escuros e desfocados, as medições saíram todas erradas. Se levados ao pé da letra, os resultados do projeto teriam mostrado, por exemplo, que os homens da Polícia Montada Canadense eram tarados por... cavalos.
Falando em animais, eles têm um papel importante na sexologia, pois se prestam a experiências que seriam constrangedoras ou perigosas demais para nós. Graças aos bichos, o fisiologista alemão Hausmann fez uma descoberta crucial para entender o papel do orgasmo na reprodução humana. Em 1840, ele matou e dissecou uma cadela que tinha acabado de cruzar, e descobriu que os espermatozóides do macho tinham chegado muito depressa ao óvulo da fêmea. E teorizou que o orgasmo deveria ter sido responsável por isso. No século 20, a ciência moderna confirmou a idéia: o orgasmo realmente libera um hormônio, a ocitocina, que gera contrações no útero. Essas contrações puxam os espermatozóides para dentro, ajudando-os a chegar ao óvulo. Ou seja: além de estimular as pessoas a fazer sexo, o orgasmo também aumenta as chances de reprodução. Hausmann matou muitos bichos, mas sua descoberta acabou sendo benéfica aos animais: hoje, em muitas fazendas de criação bovina e suína, existem funcionários especializados em “bolinar” as fêmeas antes da inseminação – para que elas engravidem mais facilmente.


Marie Bonaparte (Fonte: pep-web) 

Todo mundo sabe que a lingerie é um forte instrumento de excitação sexual, mas o médico egípcio Ahmed Shafik resolveu medir seu efeito. Ele testou 75 ratos de laboratório, que foram obrigados a usar “cuequinhas” durante um ano. Os ratinhos que vestiam cuecas de poliéster fizeram menos sexo do que aqueles vestidos com lã ou algodão. Tudo porque o atrito do poliéster com a pele deixava o pênis dos ratos carregado de eletricidade estática. Quando os pobrezinhos queriam transar e encostavam nas fêmeas, elas levavam choque e se afastavam.

Se o orgasmo move o mundo, a falta dele também. No começo do século 20, a princesa Marie Bonaparte queria descobrir por que não conseguia chegar ao orgasmo. Ela encomendou um estudo no qual médicos mediram a vagina de 243 mulheres, que foram entrevistadas sobre suas vidas sexuais. Com base nisso, concluiu que as mulheres baixinhas, de seios pequenos ou com clitóris mais perto da uretra eram capazes de ter mais orgasmos. Até hoje, essa teoria não foi comprovada pela ciência.
Mas o médico americano Stuart Meloy pode ter descoberto a cura definitiva para quem não tem orgasmos – e criado um novo tipo de divertimento para as pessoas em geral. Ele estava operando uma paciente que sofria dores crônicas nas costas e resolveu implantar eletrodos na espinha dorsal dela. A idéia era enviar impulsos elétricos para o cérebro, bloqueando os sinais de dor. Só que Meloy descobriu um efeito bem diferente. Quando ligou a corrente elétrica pela primeira vez, a paciente soltou um gemido, ficou muito excitada e disse: “Você vai ter que ensinar ao meu marido como fazer isso”. Acabava de ser inventada a primeira “máquina de orgasmos” da história. Ela se chama Nasf (Neurally Augmented Sexual Function, ou “função sexual neurologicamente aumentada”), e consiste em um par de eletrodos implantados na espinha dorsal e conectados a um pequeno gerador que produz impulsos elétricos – ele é implantado sob a pele, na base da coluna. O dispositivo tem um controle remoto, que permite escolher as variações de intensidade dos pequenos choques.


(Fonte: paulobraccini-filosofo)

Quando chegam ao cérebro, esses impulsos provocam excitação sexual e orgasmo. Noventa e um por cento das mulheres que participaram do primeiro teste aprovaram o aparelho. Agora o dr. Meloy está começando a testar o Nasf em homens. Ele acredita que, com o uso prolongado, o implante poderia fortalecer as ligações elétricas entre os órgãos sexuais e o cérebro, gerando um benefício permanente: mais prazer mesmo sem o uso do aparelho. Meloy espera que, daqui a no máximo dois anos, o Nasf já esteja disponível no mercado para uso terapêutico. Pode ser o começo do sexo puramente digital: com orgasmos rápidos, e quase ilimitados, sem mão naquilo nem aquilo na mão. Bastaria apertar um botão.

(Artigo de Camilla Costa, com adaptações)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Acqua di Cristallo - a água mais cara do mundo

No artigo sobre as colunas de dessalinização eu tinha comentado a respeito da escassez de água potável no mundo, que em breve este recurso natural poderia ser o mais disputado pelas nações. Imagine que, à medida que a água se torna um bem raro, conseqüentemente ela se tornará um bem caro. A gente, por exemplo, pode questionar o abuso no preço da garrafa de água mineral, entretanto, em alguns lugares do mundo essa água é tão cara e escassa que ainda podemos nos dar ao luxo de ter disponível água pura em nossas casas. Pensando nessa questão do valor da água, pesquisando em alguns sites eu encontrei informações sobre qual seria a água mais cara do mundo. A resposta para essa pergunta é “Acqua di Cristallo”.

Acqua di Cristallo (Fonte: vivrearia)

Alguns designers só conseguem estabelecer recordes mundiais através de seus produtos uma vez ou outra. O designer Fernando Altamiro, que já concebeu a garrafa de conhaque mais cara do mundo – a Cognac Dudognon Património Henri IV -, é um desses profissionais e foi ele o responsável por mais um recorde com sua garrafa de água recém-projetada, no valor de 60.000 dólares. Este é o seu segundo recorde mundial do Guinness para o maior preço do frasco vendido em  um leilão.

Fernando Altamiro (Fonte: most-expensive-water)
Sabemos que boa parte desse valor se deve à garrafa e não à água, já que o frasco é composto de ouro, foscas de ouro, prata, prata fosco, cristal e uma variedade de composições. Inclusive, Altamiro fez uma versão especial dessa garrafa  com ouro, prata, platina e 6 mil diamantes para uma exposição, custando míseros 3,3 milhões de dólares! Para aqueles menos endinheirados, o Acqua di Cristallo está disponível em uma versão mais simples, conhecida como Blue Ice, por apenas 285 euros. O bom desses preços absurdos é que pelo menos 15% de todas as vendas serão doadas para causas do aquecimento global.


Blue Ice (Fonte: inventorspot)

E fora a garrafa, o que a água em si tem de especial? Bom, a água do Acqua di Cristallo tem mais de uma origem: uma parte veio de nascentes das Ilhas Fiji, outra parte de nascentes da França e outra parte de geleiras da Islândia. A cereja do bolo são os 5 miligramas de pó de ouro de 23 quilates polvilhado na água.


(Fonte: it.123rf)

O design do frasco é baseado em uma obra de arte criada pelo falecido artista italiano Amedeo Clemente Modigliari e é uma homenagem a ele. Nascido em 12 de julho de 1884 e falecido em 24 de janeiro de 1920, nasceu em uma família judia de Livorno, Itália. Era um artista que, apesar de ser italiano, trabalhou a maior parte do tempo na França. Principalmente como artista figurativo, ele se tornou conhecido por pinturas e esculturas em estilo moderno, tendo como características mais marcantes rostos alongados como máscaras. Ele morreu em Paris de meningite tuberculosa, agravada pela pobreza, excesso de trabalho, e à dependência do álcool. Mal sabia ele que suas obras, que na época não valiam nada, inspirariam mais tarde a criação de um artefato tão caro e luxuoso quanto o Acqua de Cristallo.


(Fonte: lussuosissimo)

A maioria das garrafas caras de água é vendida em leilão. Quem estiver interessado em adquirir um desses suntuosos frascos tem a vantagem do preço da garrafa já incluir a entrega do produto, que vem em um pacote de 5 kg, em todo mundo.  E além disso, o material vem acompanhado de autenticidade e certificado de edição limitada assinados pelo autor. Portanto, se você está insatisfeito com a água mineral que consome, comece a juntar economias para apreciar uma água especial, polvilhada a ouro, para beber até se engasgar e arrotar cifrões.

 
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