quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Não se fazem mais brinquedos perigosos como antigamente

Quando encontramos peças muito pequenas que se soltam ou tinta tóxica, em brinquedos é um verdadeiro escândalo na mídia. Logo a fabricante faz recall, sofre processos e corrige os erros. Mas nem sempre foi assim. No passado, alguns brinquedos eram verdadeiras armas. O site Cracked fez uma lista dos mais perigosos:


(Fonte: nadirzenite)


Soprar vidro

Aparentemente era divertido soprar um tubo de vidro fundido até que ele tomasse forma. Para os jovens americanos de 50 anos atrás era útil ter essa habilidade para que fizessem seus próprios tubos usados nas aulas de química. Mesmo assim, a brincadeira do Gilbert Glass Blowing é um tanto perigosa para ser feita por pessoas sem treinamento, á que o vidro deve ser muito aquecido para chegar ao ponto maleável.

(Fonte: revistagalileu)

Moldar chumbo

A mesma empresa que dava vidro quente para crianças moldarem com a boca, tem o Gilbert Kaster Kit, um equipamento para fazer soldados e armas de chumbo. Se o vidro precisa ficar muito quente para fundir, imagine o chumbo. Segundo o site Cracked, o brinquedo foi comercializado entre os anos 1920 e 1930.


(Fonte: revistagalileu)


Locomotiva de verdade

Só em 1843 a empresa Stevens criou o primeiro trem que se movia sozinho. Mas nada de pilhas nessa época. O combustível era querosene ou álcool que deveria ser acendido e deixava um rastro pelo chão.

(Fonte: revistagalileu)

Ferramentas de verdade

O Powermite Working Tools é uma caixa de ferramentas para crianças, mas os objetos não são de plástico ou borracha. É tudo de metal mesmo, só o tamanho é menor, afinal, as crianças são menores. Furadeira e serra podem ser usadas normalmente.

(Fonte: revistagalileu)


Fogão e ferro de passar

Outra vez, nada de plástico. O fogãozinho, da década de 1930, esquenta de verdade, só deveria ser difícil cozinhar alguma coisa de verdade. O ferro elétrico em miniatura é perfeito para passar roupinhas de boneca, a propaganda diz que as meninas poderão ajudar a mãe com as tarefas de casa.

(Fonte: revistagalileu)


Química

O jogo de química da Gilbert, a mesma empresa do vidro e chumbo fundidos, poderia ser mais um educativo comum, mas continha 56 produtos químicos. Alguns deles bem perigosos. O permanganato de potássio, além de tóxico, pode provocar explosões, por exemplo. O kit vinha até com instruções para fazer uma bomba. O brinquedo fez sucesso na década de 1920, mas acabou entrando em declínio nos anos 60.

(Fonte: revistagalileu)

Arma

A Autstin Magic Pistol, lançada nos anos 50, conta com a ajuda de produtos químicos que, em combinação com água – ou saliva – , provocam uma explosão e lança a bola para seu oponente, quer dizer, amiguinho. Veja:


(Fonte: revistagalileu)


Laboratório de Energia Atômica

O pior ficou para o final. Na década de 1950, a energia nuclear era bem vista pela maioria das pessoas, mas nada justifica dar urânio radioativo como presente de natal. O kit, feito pelo Clube Americano de Ciência Básica, continha urânio e rádio, ambos radioativos.

(Fonte: revistagalileu)
(Fonte: revistagalileu.globo)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A incrível arte da camuflagem – parte II


(Fonte: jefersonjilo)


A camuflagem é o conjunto de técnicas e métodos que permitem a um determinado organismo ou objeto permanecer indistinto do ambiente que o cerca. Têm-se como exemplos desde as cores amadeiradas do bicho-pau até as manchas verdes-marrons nos uniformes dos soldados modernos. É geralmente empregada por inúmeras espécies para se protegerem dos seus predadores. Uma das mais amplas e variadas adaptações é a camuflagem natural, a habilidade de um animal esconder-se de predador ou presa. No caso de Liu Bolin, a camuflagem é utilizada para protestar contra as injúrias do comunismo:


(Fonte: odditycentral)

(Fonte: odditycentral)

(Fonte: odditycentral)

(Fonte: odditycentral)

(Fonte: odditycentral)

(Fonte: odditycentral)



(Fonte: odditycentral)


            A incrível arte da camuflagem – Parte I

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A incrível arte da camuflagem – Parte I

Liu Bolin é um artista de 38 anos de idade, oriundo da China, que consegue se camuflar em qualquer lugar, não importa o quão difícil possa ser. Até se tornar parte da paisagem, cada detalhe tem de ser perfeito e para que a ilusão resulte, Bolin conta com a ajuda de dois assistentes. As pinturas costumam demorar várias horas, por vezes um dia inteiro e são feitas na rua, junto ao objeto que se pretende como paisagem. Durante esse tempo, Bolin tem de permanecer imóvel. Muitas vezes, pessoas que passam pelos locais onde o artista está não conseguem notá-lo até que ele se mexa.
(Fonte: odditycentral)

O artista iniciou este tipo de trabalho quando o governo chinês destruiu a sua galeria para criar novas instalações para os Jogos Olímpicos de Beijing. "Invadir" os cenários à sua volta e misturar-se com estes é o seu protesto político, que visa mostrar os problemas sociais provocados pelo desenvolvimento que o seu país está a atravessar.
Durante três meses Liu trabalhou na sessão de fotos "Dragon Series " que fez no Parque Behei, em Beijing, onde se camuflou com a natureza, com um templo e com esculturas de nove dragões.
Nos últimos cinco anos o chinês andou pelo mundo a cobrir-se de tinta e fazer parte de cenários.

(Fonte: forumstrikeout)

(Fonte: odditycentral)

(Fonte: odditycentral)

(Fonte: odditycentral)

Fonte: (odditycentral)


            A incrível arte da camuflagem – parte II


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Raios Globulares – Parte IV – Reprodução de raios-bola em laboratório

Um grupo de cientistas brasileiros conseguiu reproduzir em laboratório um dos fenômenos mais raros da natureza, os relâmpagos globulares ou esféricos. O feito comprova uma teoria que tentava explicar como eles aconteciam e confirma que quem disse que já viu bolinhas brilhantes pulando por aí não precisa consultar nem um oculista nem um psiquiatra.

(Fonte: ceticismo)


Os relâmpagos esféricos foram descritos por diversas pessoas ao redor do mundo, geralmente, durante tempestades com raios. Na maioria dos casos, as esferas têm o dobro do tamanho de uma laranja e chegam a durar minutos. Os relâmpagos obtidos pelos cientistas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no entanto, são menores, do tamanho de uma bola de ping-pong, e duram menos, cerca de 8 segundos.
Segundo o orientador do trabalho, o químico Antônio Pavão, que também é diretor do Espaço Ciência do governo pernambucano, isso se explica pelo fato de que não se reproduziram em laboratório as grandes descargas elétricas da natureza. “Nós trabalhamos com voltagens relativamente baixas. Na natureza o fenômeno envolve raios que chegam a atingir milhões de volts e milhares de ampères”, afirma Pavão.

Equipe envolvida no experimento (Fonte: ceticismo)


Diversos cientistas já tentaram explicar a coisa. Há algumas teorias muito complexas (as esferas seriam formadas por bolas de plasma ionizado unido pelo seu próprio campo magnético) e outras que beiram o absurdo (elas seriam miniburacos negros criados durante o Big Bang). Contudo, a explicação que Antônio Pavão e seu aluno de doutorado, Gerson Paiva, utilizaram é mais simples e foi proposta pelos cientistas John Abrahamson e James Dinniss, da Nova Zelândia. O fenômeno seria formado por vapor de silício puro, formado após um relâmpago atingir o solo. Conforme esse vapor esfria, o silício se condensa e assume o formato de uma bola devido à carga elétrica da superfície. O brilho surge do calor do silício interagindo com o oxigênio.

(Fonte: ceticismo)


Para reproduzir essas condições e testar se os neozelandeses estavam certos, o time de cientistas usou descargas elétricas de 140 ampères em pastilhas com silício de 350 micrômetros de espessura. “Assim conseguimos produzir bolas luminosas que se comportam de maneira semelhante à do fenômeno do raio-bola”, afirma Elder Vasconcelos, também da UFPE, que fez parte do grupo de Pavão e Paiva.
Com o sucesso do trabalho, que será publicado em uma edição futura da revista científica “Physical Review Letters”, o grupo agora vai tentar repeti-lo com outros materiais, como ligas metálicas. Para a equipe, no entanto, o mais importante é mostrar que a ciência brasileira também é capaz de grandes feitos. “Isso está mostrando que no Brasil nós também produzimos ciência de qualidade. E que boas pesquisas não nascem apenas em laboratórios supersofisticados”, afirma Pavão.

(Fonte: physorg)


Abaixo será apresentada uma demonstração em vídeo da criação de raios globulares pela equipe de Pavão:


(Fonte: texto de Marília Juste, G1, com adaptações)
E aqui um outro experimento criado por uma equipe de cientistas estrangeiros:



Raios Globulares – Parte II - A teoria de Hugues


Raios globulares – Parte III – Um caso de raios em bola em Rondônia


Raios Globulares – Parte IV – Reprodução de raios-bola em laboratório

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Raios globulares – Parte III – Um caso de raios em bola em Rondônia

Nos artigos anteriores falamos do fenômeno dos raios globulares, ou raios em bola e da sua ocorrência em diversas partes do mundo. Nesta parte tratarei de um caso específico ocorrido no Brasil em 2007. Nesse período a cidade de Cacoal, no interior de Rondônia, foi atingida por um raio em bola, deixando os moradores locais intrigados e confusos com o raro fenômeno atmosférico.

(Fonte: comunidadearea51)


De acordo com testemunhas locais, chovia bastante no momento em que o fato foi registrado. Os habitantes de Cacoal ficaram amedrontados quando surgiu no céu uma série de objetos luminosos que sobrevoavam a cidade de forma aleatória. Muitos pensaram se tratar de um ataque extraterrestre ou algo parecido, outros de que eram satélites se desintegrando sobre a atmosfera de Rondônia e, teve até quem pensasse que o fenômeno era na verdade o fim do mundo. Além disso, algumas testemunhas afirmaram ter visto um meteoro rasgando o céu durante a chuva.

(Fonte: apolo11)


A aparição das bolas de luz foi seguida de um violento estrondo que teria sido causado pela queda de um objeto de grandes proporções na área rural da cidade. Quando foram averiguar o local onde teria ocorrido o impacto, descobriram um enorme buraco que se abriu no chão, além de árvores retorcidas e troncos partidos ao redor e muitas árvores arrancadas do solo em um raio superior a 150 metros.

(Fonte: apolo11)


Em relação a esse misterioso buraco, apesar de várias pessoas terem visitado a área, não foi encontrado indício algum de que realmente um objeto possa ter colidido com a superfície. Não encontraram nenhum tipo de fragmento rochoso, metálico ou de outras naturezas nas proximidades, nem rastros ou poeira de compactação, odor ou coloração diferente do solo, nada além de árvores caídas e parte de um barranco rachado pelo tamanho da força do possível impacto.
A teoria da queda de um meteoro em Cacoal foi descartada, pois não houve indícios suficientes no local do buraco formado para sustentar essa hipótese. A reentrada de algum satélite também é praticamente nula, já que os diversos órgãos espaciais consultados não receberam qualquer informação de rastreio e muito menos previsão de que algum satélite entraria na atmosfera naquele dia. Nenhum satélite ou sonda espacial captou algo que pudesse interferir até mesmo na comunicação local.
O mais curioso é que essa não é a primeira vez que o Estado de Rondônia é atingido por um raio globular...
No dia 23 de março de 2006, um outro objeto luminoso também foi visto caindo do céu como uma grande bola de fogo, em uma propriedade na zona rural do município de Monte Negro, centro-norte do Estado, a cerca de 248 km da capital Porto Velho. Naquela ocasião os estragos foram largamente maiores que o evento recente, quando foram registradas 64 cabeças de gado mortas instantaneamente após a queda súbita do chamado raio em bola.

Gados atingidos por um raio globular (Fonte: apolo11)


Após alguns meses um outro evento atingiu novamente o interior de Rondônia, desta vez na zona rural do município de Vale do Paraíso, no centro-leste do Estado. Ali morreram mais 18 cabeças de gado, atingidas por uma forte descarga elétrica. Ali o solo apresentou as mesmas características observas em Cacoal, com enormes fendas no chão e um vasto número de árvores dilaceradas pela força do impacto.

(Fonte: seboeacervo)


Como se trata de um fenômeno raro e do qual a população geralmente desconhece, é comum que os raios globulares sejam confundidos com OVNIS ou fenômenos paranormais. Como já foi dito nos artigos anteriores, este fenômeno é caracterizado por parecer uma bola brilhante e é formado pelo gás atmosférico ionizado – por isso é mais comum ser visto após um relâmpago – e devido a sua instabilidade sobrevive por alguns segundos somente. Possui um movimento aleatório, cor vermelho-alaranjada, produz som que varia de intensidade (eventualmente alto). Além de interferir nas emissões de rádio e às vezes deixar rastro no chão é de certa forma perigoso pois pode provocar curto circuito, queimaduras e até mesmo explodir. Durante muito tempo o fenômeno foi estudado e, recentemente, dois químicos neozeolandeses consideraram que o fenômeno ocorre devido a nanopartículas de silício que interagem com o calor. Muitos relatos sobre o fenômeno levam a crer que ocorre em baixas altitudes e que os raios bola podem atravessar janelas, portanto cuidado para que em tempos de chuva não seja surpreendido por um raio bola e sofra queimaduras, nem confunda o fenômeno natural com algum fenômeno paranormal.



Raios Globulares - Parte I – Uma possível explicação para os avistamentos de OVNIs


Raios Globulares – Parte II - A teoria de Hugues

 

Raios Globulares – Parte IV – Reprodução de raios-bola em laboratório

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Raios Globulares – Parte II - A teoria de Hugues

A visão de alguns objetos voadores não identificados (OVNI) pode ser explicada por fenômenos atmosféricos, como os chamado "raios em bola", como já foi visto na primeira parte deste artigo. Dando continuidade a este tema, nesta parte serão abordadas as experiências e conclusões feitas pelo astrofísico australiano Stephen Hughes sobre os raios globulares.
(Fonte: ufo)

O cientista fez um detalhado estudo sobre um evento incomum ocorrido em 2006, quando grandes meteoros foram observados no céu de Brisbane (leste da Austrália). Sua aparição ocorreu ao mesmo tempo em que um objeto brilhante e verde foi visto sobre montanhas da região.
Hughes criou uma teoria relacionando o objeto - supostamente um raio em bola, fenômeno raro que às vezes se segue a relâmpagos - aos meteoros. A ideia de Hughes é que a passagem de um dos meteoros pode ter desencadeado momentaneamente uma conexão elétrica entre a atmosfera e o solo, provendo energia para que um raio em bola "altamente luminoso" aparecesse sobre as montanhas. Tal explicação está descrita na revista especializada "Proceedings of the Royal Society".

Fenômenos Elétricos

O cientista diz que o extraordinário episódio, testemunhado por diversas pessoas, fez com que muitas acreditassem ter visto um OVNI. "Se você une fenômenos atmosféricos não explicados, talvez de natureza elétrica, à psicologia humana e ao desejo de ver algo. Isso pode explicar a visão de óvnis", disse Hughes à BBC News.

Raio em bola avistado em Brisbane em 2006 (Fonte: cbsnews)

Trajetória de um raio em bola (Fonte: physorg)

O cientista, da Universidade de Tecnologia de Queensland, começou o estudo após ter sido chamado por uma TV local para explicar as fotos da bola de fogo tiradas por cidadãos comuns. Para ele, as bolas de fogo são meteoros particularmente luminosos, produzidos por fragmentos de rocha espacial, e cruzam o céu a uma alta velocidade como estrelas cadentes. Pelo menos três delas foram vistas no leste australiano na noite de 16 de maio de 2006. Logo após esses eventos, um fazendeiro local afirmou ter visto uma bola luminosa verde descendo uma encosta perto de Brisbane. O fazendeiro pensou inicialmente que se tratasse de um avião se acidentando, mas uma busca policial não encontrou destroços. Um raio em bola parece ser uma explicação óbvia para a bola verde, disse Hughes. Essas brilhantes esferas de luz não são totalmente compreendidas --geralmente são associadas a relâmpagos, mas não havia registros de tempestade elétrica na noite de 16 de maio de 2006.

Meteoro avistado em Brisbane (Fonte: ysahdsalloum)


Hughes não oferece novas explicações sobre as causas do raio em bola, mas levanta a hipótese de que a passagem dos meteoros tenha provocado atividade elétrica na região.
Outro cientista, John Abrahamson, da Universidade de Canterbury (Nova Zelândia), que estudou os raios em bola, considerou a teoria de Hughes "relativamente verossímil" e com "conexões interessantes". Mas, ressaltou, "falta muito até que todos estejam satisfeitos com a solução (para o mistério associado a OVNIS)". Já Hughes, disse que seus estudos têm o objetivo de iniciar um debate sobre o tema. "Não é uma teoria vigorosa, é mais uma sugestão que pode valer a pena que seja explorada."

Raio globular em formação (Fonte: hypescience)


Raios Globulares - Parte I – Uma possível explicação para os avistamentos de OVNIs


Raios globulares – Parte III – Um caso de raios em bola em Rondônia


Raios Globulares – Parte IV – Reprodução de raios-bola em laboratório


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Raios Globulares - Parte I – Uma possível explicação para os avistamentos de OVNIs

Um fenômeno natural, mas responsável por inúmeros informes de avistamentos de OVNIS é conhecido pelo nome de raio globular, ou “raio em bola”. Esse tipo especial de descarga elétrica, consiste geralmente num balão de plasma ou gás fortemente ionizado. Possui uma certa estabilidade, durando vários segundos e, extraordinariamente, até vários minutos. Tem um tamanho de poucos centímetros, mas com exceções da ordem de até um metro e, embora se forme em tempestades, algumas vezes também ocorrem com tempo bom. Uma cor muito comum é o vermelho-alaranjado, sua velocidade pode chegar até 100 km/h, sua dinâmica é independente da direção do vento ou da gravidade, produz sons similares a zumbidos e desprende um odor semelhante ao enxofre ou ozônio. Esse fenômeno interfere nas emissões de rádio, deixa marcas de queimaduras e outros rastros no chão. Além disso, pode atravessar os vidros, as paredes ou as cortinas sem provocar qualquer incêndio ou estrago, como se tivesse o poder de se materializar à sua vontade.

(Fonte: bitscaverna)


Contestado até 1950, o raio globular passou a despertar depois um novo interesse: personalidades científicas viram entrar tais globos nas suas casas e descreveram as suas evoluções pormenorizadamente. Durante uma tempestade, algumas testemunhas puderam observar uma bola de fogo muito parecida com um raio. A sua luminosidade era muito viva. Contrariamente ao raio vulgar, esta bola mantinha-se parada durante vários segundos e deslocava-se de maneira errática, ao longo de tubos ou de fios elétricos. Depois, bruscamente, desaparecia , deixando atrás de si um cheiro de ozônio.

(Fonte: bitscaverna)


A bola pode, entretanto , incendiar depósitos de carburante, queimar livros ou então explodir e matar pessoas nas proximidades, como foi o caso do físico Raichman, em Leningrado, em 1753.
O mais espantoso é que o raio globular é insensível ao vento, parece oscilar sobre si mesmo como um pião e mudar de direção. O organizador das pesquisas nucleares soviéticas, Kapitza, formulou uma teoria e esboçou um programa de investigações sobre este fenômeno. Foi então que os americanos, julgando tratar-se de uma investigação militar, resolveram entregar-se também às pesquisas. E assim, em 1965 tinham despendido esforços importantes para considerar todas as hipóteses possíveis sobre este fenômeno e imprimir às investigações uma orientação adequada.

(Fonte: comunidadearea51)


Existe também uma associação entre os raios globulares e os Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) que a imprensa tanto na França como nos EUA, quer fazer passar por mentiras ou visões de alucinados. Segundo Kapitza, o raio globular seria "uma descarga provocada por ondas de radiofreqüência emitidas durante a tempestade e localizadas por reflexões em objetos naturais". Ele calculou que, para que tal fenômeno pudesse durar ao menos alguns segundos, seria necessário que contivesse por centímetro cúbico mais energia do que a contida num volume igual de plasma completamente despido da nuvem atômica. Concluiu depois que isso era impossível, a menos que se revejam os princípios da física ou que exista uma "forma de energia ainda desconhecida".
Para que o raio globular - ou "plasmóide" - possa subsistir, é necessário que seja alimentado por um "fornecimento contínuo de energia". Este fornecimento só poderia ser eletromagnético. Seria portanto necessário que, por intermédio de um fenômeno de ressonância, ou por "uma transmissão de onda", ele recebesse a energia necessária à sua alimentação. Guy Tarade conta um fato que pode definir o fenômeno: um fotógrafo de imprensa em Nice, Francis Bay, pôde observar um raio globular quando tirava fotografias em sua casa. Sentiu uma "presença" atrás de si, como se alguém o espiasse. Ao voltar-se, viu com susto, encostada à porta, uma grande bola luminosa fluorescente e, segundo os seus termos, "idêntica ao écran de um receptor de televisão". O notável fenômeno bateu-se progressivamente até ficar reduzido a um ponto extremamente luminoso que depois desapareceu. Uma dezena das suas folhas de papel fotográfico, virgens, estava velada e uma película que estava a ser revelada apresentava traços de queimaduras.

(Fonte: ovni.do.sapo)


O físico Babinet estudou um caso estranho de raio globular: um alfaiate que morava em Val-de-Gráce, em Paris, estava à mesa quando viu de súbito sair da chaminé uma bola de fogo que se balançou docemente, rebolou sobre o pavimento e veio evoluir para junto dele. O homem recuou. A bola elevou-se então até a altura do rosto do alfaiate, mas este não se assustou excessivamente com aquele fantástico frente-a-frente. Depois, tendo provavelmente terminado o seu exame um tanto indiscreto, a bola dirigiu-se para um buraco feito na parede, utilizado para a passagem do cano da chaminé. "Depois de ter soltado delicadamente o papel que tapava o buraco", o globo luminoso desapareceu aos olhos do alfaiate, que ouviu daí a pouco uma explosão violenta. Ao chegar à parte superior do tubo, o globo de fogo explodira, projetando sobre o telhado tijolos e destroços da chaminé.

(Fonte: zayandder)


A revista G.E.P.A. menciona que, num belo dia de junho, de céu azul e sem nuvens em 1924 , três moradores de Genay, no Ain, observaram também o fenômeno. “Viram de súbito uma bola de fogo de vinte a vinte e cinco centímetros de diâmetro, resplandescente, dançar diante da janela fechada, do lado norte da cozinha”. Subitamente a bola alargou-se num cilindro comprido, que penetrou na cozinha por um vidro partido. Depois de ter penetrado no ambiente, o cilindro retornou à sua forma de bola e deu a volta ao compartimento, planando à altura de um homem; depois sem provocar qualquer estrago, dirigiu-se para a janela e saiu pelo buraco que lhe serviu para entrar, alongando-se novamente. Uma vez mais, retornou a sua forma de bola luminosa e desapareceu.



Raios Globulares – Parte II - A teoria de Hugues


Raios globulares – Parte III – Um caso de raios em bola em Rondônia


Raios Globulares – Parte IV – Reprodução de raios-bola em laboratório

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