O Foo fighter foi um termo utilizado durante a Segunda Guerra Mundial para descrever o fenômeno onde uma ou mais esferas luminosas alaranjadas eram avistadas por pilotos perseguindo ou acompanhando seus aviões. Alguns pilotos aliados achavam que poderia ser uma espécie de arma psicológica dos alemães, que visava atordoar e confundir os pilotos. Nessa parte do artigo apresentarei alguns relatos de aparições de Foo Fighters e algumas teorias que tentam esclarecer essa questão.
(Fonte: segundaguerra) |
No Pacífico
Os Foo-fighters também foram vistos no Teatro de Guerra do Pacífico, sobre o Japão e sobre a Lagoa de Truk. Há registros de visões dos Foo-fighters pelas tripulações dos bombardeiros B-29 sobre o Arquipélago japonês.
(Fonte: segundaguerra) |
No dia 12 de Agosto de 1942, o sargento Stephen Brickner, da Primeira Divisão da Marinha, sobrevoava, em grupo com sua esquadrilha, a ilha de Tulagi, ao sul das Ilhas Salomão. Por volta das 10h00min uma formação de pelo menos 150 Foo-fighters foram vistos, voando a uma altura incrível, bem acima das nuvens e sobre a esquadrilha. O sargento Stephen Brickner achou muito improvável que fossem máquinas japonesas ou alemãs.
(Fonte: arcadiaclub) |
Os Ingleses
Em 1943, um ano antes da criação do projeto “Sonder Büro nº 13” pelos alemães, os ingleses haviam montado uma pequena organização para o mesmo objetivo. Dirigido pelo tenente general Massey, tal projeto britânico foi chamado de “Projeto Massey”. Foram apurados após um inquérito preliminar, que as luzes que voavam no meio dos bombardeiros eram flashes provocados com fins psicológicos para desorientar e assustar os pilotos – uma arma psicológica nazista. O projeto Massey, neste inquérito preliminar, refletia a opinião dos Aliados com relação aos objetos aéreos não identificados durante a guerra. Porém, o “Projeto Massey” progrediu nas suas investigações e, através de um espião infiltrado na Alemanha, foi descoberto que os Foo-fighters não eram dispositivos alemães, uma vez que os próprios Nazistas cogitavam a possibilidade de serem dispositivos bélicos dos Aliados.
(Fonte: ecofugal) |
Um ano depois, em 1944, o “Projeto Massey” foi extinto pelos ingleses – coincidindo com o fato de que o agente duplo foi denunciado e executado pelos alemães na primavera daquele ano.
Conclusões
Logo surgiram outras explicações para o fenômeno.
(Fonte: otherworldmistery) |
No dia 01 de Janeiro de 1945, o editor científico da “Associated Press”, Howard W. Blakes, numa entrevista a uma estação de rádio, afirmou que os Foo-fighters eram apenas o fenômeno denominado de “Fogos de Santelmo”. Afirmando que eram apenas luzes naturais produzidas por indução eletrostática das asas e extremidades dos aviões. Segundo Howard W. Blakes, como não eram objetos materiais, eles não poderiam aparecer mesmo nos monitores dos radares, tal e qual os relatórios militares afirmavam.
Há quem afirme que os Foo-fighters eram armas secretas alemãs, como Renato Vesco, um engenheiro aeronáutico e escritor alemão. Segundo Vesco, os Foo-fighters eram veículos voadores não tripulados com o nome secreto de “Feuerball”.
(Fonte: santafeghostandhistorytours) |
A principal finalidade desses engenhos seria de interferir nos radares dos Aliados através da ionização da atmosfera obtida a partir de fortes campos eletrostáticos e impulsos eletromagnéticos gerados por válvulas Klystron, dirigidos a partir da terra via rádio, a propulsão era retirada de um motor de reação – um tipo especial e secreto e que era a causa do feixe luminoso que daria ao engenho o nome de “Feuerball” (bola de fogo).
Afinal, os Foo-fighters eram realmente uma arma secreta dos Nazistas, Fogos de Santelmo ou uma manifestação do fenômeno OVNI na Segunda Guerra Mundial?
(Fonte: santafeghostandhistorytours) |
(Fonte: segundaguerra.net, com adaptações)